(...) Campo Grande vai morrer, ou já morreu, ou está a morrer (...) em crateras. Como casos outros, no qual o morto, pela primeira vez, se anuncia: “Salve-me”, tão Gabriel Garcia Marques, nossa Campo Grande, Cidade Lua e suas crateras.
Mês de outubro, e nenhuma solução. Buracos que aumentam, dia a dia, chuva a chuva, hora a hora nas ruas de Campo Grande. A população cobra providências e aguarda providências por parte de uma prefeitura que até o momento não montou equipes de emergência, conforme havia prometido.
Isolada, com maioria da Câmara Municipal atrelada a acordos tidos com a antiga administração, com empresas sob a mira da Justiça, o prefeito eleito Alcides Bernal está algemado, e a cidade sob um abandono legal, impossibilitada de trabalhar, prefeito e cidade, pelas viseiras da burocracia e da busca da mídia pelos poderes.
Enquanto tantos tentam ganhar exposição, a Capital esvai-se... e a população. Sofre, até que apareçam promessas em setembro de 2016, os mesmos juramentos que nos farão acreditar em progresso. Ai de nós.