O titular da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública), Jamal Salem confirmou que a misteriosa obra em execução, há quatro meses, no hospital Sírio Libanês denunciada pela vereadora Luiza Ribeiro (PPS), é de responsabilidade do proprietário do prédio, Mafuci Kadri.
O secretário, no entanto, não soube explicar o motivo pelo qual o arrendamento foi realizado no dia cinco de julho mesmo com a obra em andamento, o que, segundo a vereadora Luiza Ribeiro, não poderia acontecer. Jamal disse apenas que houve um acordo entre Mafuci e o prefeito de Campo Grande Gilmar Olarte (PP). Questionado se a obra será finalizada a tempo da inauguração do prédio, prevista pra dia 10 de setembro conforme o prefeito, Jamal preferiu não comentar nada a respeito da possibilidade de atraso, até porque, ele admitiu não conhecer detalhes da obra.
Segundo informações da prefeitura, não se trata de uma obra ampla e sim de obras de pequenos reparos, que foram solicitados prefeitura no momento da assinatura do arrendamento do hospital. Os ajustes que estão sendo feitos constituem em troca de portas, fechaduras e torneiras, além de modificação de tomadas.
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Na manhã de ontem, a vereadora Luiza Ribeiro (PPS) esteve no local, acompanhada da vereadora Thais Helena (PT), na tentativa de verificar se a obra está sendo realizada pela prefeitura ou pelo dono do local, porém, as parlamentares visitaram o hospital apenas até o segundo andar, acompanhadas de dois homens que disseram fazer parte da Sesau, sendo convidadas a se retirar do espaço antes de concluir a verificação.
Diante disso, a assessoria de comunicação da vereadora pepista afirmou que a parlamentar pretende denunciar ao Crea (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) e Cau (Conselho de Arquitetura e Urbanismo) a falta de placas indicando os responsáveis pela intervenção no local.
A equipe do MS Notícias tentou entrar em contato com o proprietário do hospital, mas até o fechamento da matéria não tivemos retorno.
Dany Nascimento
