23 de dezembro de 2024
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Olarte é obrigado a acatar decisão do MPE e renovar convênio com Instituto Mirim

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Restou ao MPE (Ministério Público Estadual) intervir na polêmica que envolveu a prefeitura municipal de Campo Grande e o IMCG ( Instituto Mirim de campo Grande), pedindo que a atual gestão municipal mantenha o contrato firmado até o dia 15 de abril do próximo ano, dará que marca o término da atual administração no IMCG.

Somente após o envolvimento do MPE é que o executivo municipal se comprometeu a acatar a proposta, por outro lado, o Instituto irá realizar a prestação de contas mensais até o fim do mandato da atual presidente, Mozania Ferreira Campos Raquita e a atual diretoria também vai apresentar sua prestação de contas até o dia 30 de janeiro do ano que vem.

Outro acordo é a abertura dará a indicação ilimitada, por parte do município, de novos associados, com o compromisso da indicação dos nomes por parte da atual diretoria do Instituto. Caso haja a recusa, o IMCG deverá se justificar no período de 24h explicando o porquê de aceitar a decisão.

Assinaram a ata da reunião, concordando com as propostas apresentadas, o secretário municipal de Administração, Wilson do Prado, a presidente do IMCG, Mozania Ferreira Campos Raquita, a diretora-executiva do IMCG, Silvia Almeida de Souza, a administradora Barbara Marques Pereira S. de Araújo e advogado do IMCG, Wilton Edgar Sá e Silva Acosta.

O secretário de Administração reafirmou compromisso de preservar o erário municipal e o de garantir que a destinação dos recursos repassados à entidade atenda a finalidade do convênio.

Em reportagem exclusiva ao MS Notícias, a diretora do Instituto explicou as dificuldades de manter uma relação harmoniosa com a atual gestão municipal. De acordo com a diretora do IMCG, desde o mês de setembro a prefeitura não estaria pagando aos Mirins o valor integral do salário dos 449 adolescentes que prestam serviço ao município pelo Instituto.

Também foi esclarecido pela diretora, sobre a declaração do prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), teria acusado o instituto de receber R$ 500 mil para uma reforma que não teria sido realizada. A reportagem do MS Notícias teve acesso às fotos de toda reforma feita em praticamente toda estrutura do prédio. Banheiros, cozinha, salas de aula, tudo foi reformado desde estrutura até acabamento final.

Além disso, para esclarecer todas as acusações indevidas que Gilmar Olarte fez ao IMCG, a diretoria realizou uma reunião com os pais, explicando a situação e mostrando ainda os comprovantes de pagamentos.

Olarte, por diversas vezes em agendas públicas, não respondeu os questionamentos referentes ao caso, se negando a falar sobre o assunto. Antes do MPE intervir, Olarte, por meio do atual secretário de administração, estava  pressionando a atual diretora para renunciar, exigindo que o estatuto seja alterado para que o Mirim passasse a ser submetido à prefeitura e que  sua esposa, Andreia Olarte fosse a diretora. Até abril do próximo ano, esta manobra do atual prefeito não deu certo.

Tayná Biazus