Catadores do Lixão de Campo Grande, no Bairro Dom Antônio Barbosa entraram em contato com o MS Notícias denunciando que funcionários do consórcio AG Solurb estão impedindo que a população voluntariamente deposite o lixo que tem se acumulado nas ruas da Capital, naquele local. Isso está causando a “criação” de uma área de despejo paralela.
Nossa reportagem está seguindo para o local, em busca de informações mais precisas, mas segundo Luiz Berrocal, um dos líderes dos catadores, os funcionários, sob o comando da empresa, não os grevistas, impedem a entrada do lixo. As causas parecerem ser evitar que a greve causada pelo não pagamento dos salários por parte da empresa, fique esvaziada, ou por pretenderem que o caos instalado com o lixo que se espalha pelas vias da cidade, seja minimizado por um esforço conjunto de voluntários.
Segundo o representante dos catadores, Rodrigo Leão Marques (36 anos), desde 8 horas da manhã de hoje (15) funcionários do Consórcio não permitem a entrada dos caminhões da Prefeitura de Campo Grande, que estão sendo utilizados para o recolhimento do lixo, em caráter emergencial .
Os caminhões estão retornando sem que tenham descarregado, mas não conseguimos informações no local ou pelos telefones, qual destino está sendo dado ao lixo. Atendendo ao pedido do prefeito Alcides Bernal, a população tem se deslocado até o local para despejar lixo, mas devido ao fechamento da área, ele está sendo depositado à beira da estrada, em terreno público, e dado ao volume despejado, o local já está tomando características de um “novo lixão”.
Segundo um funcionário da CG Solurb, que não quis se identificar, a área só será liberada quando a Prefeitura designar um responsável pelo local. Os catadores também tentaram contato com a Prefeitura, mas foram informados que apenas amanhã (16), será dada uma solução.