22 de novembro de 2024
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Mobilização

Bernal não paga empreiteira e trabalhadores pressionam prefeitura

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O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Industria da Construção Civil e do Mobiliário de Campo Grande (Sintracom), José Abelha Neto informou ao MS Noticias  que funcionários da Selco Engenharia Ltda irão se reunir nesta terça-feira (19) para definir uma mobilização, na tentativa de pressionar o prefeito da Capital Alcides Bernal. 

Conforme Abelha Neto, nesta terça, o setor de Recursos Humanos da empresa comunicou que o acerto não tem data para ocorrer em função da falta de repasse dos valores devidos pela Prefeitura Municipal de Campo Grande. A Selco responsabiliza o chefe do Executivo Municipal pela falta de pagamento dos funcionários da empresa. “Recebemos a ligação no fim da manhã de hoje dizendo que Bernal só vai pagar em fevereiro”, disse.

Segundo o representante da Sintracom, a categoria pretende convocar ato público em frente a prefeitura. “Vamos fazer uma mobilização para sensibilizar o prefeito. A Selco já está com poucas pessoas trabalhando, temos que pressionar”, reitera. Bernal contratou empresas para prestação de serviços de tapa-buraco no mês de novembro. A empreitada foi orçada em R$ 6 milhões.

Denúncia

Na segunda-feira (17), a equipe do MS Noticias recebeu o grupo de trabalhadores que foram demitidos da empresa em novembro de 2015. Até agora, os funcionários não receberam rescisão contratual. De acordo com os trabalhadores, além de não receber o acerto, os demitidos estão sem carteira de trabalho, porque o documento está retido na empresa.

Segundo, Abelha Neto, desde novembro o sindicato tem conversado com diretores da Selco na tentativa de buscar solução e garantir pagamento dos ex-funcionários. De acordo com o presidente Sintracom, a soma do valor rescisório dos 29 trabalhadores é de cerca de R$ 150 mil. "Eles alegam que não têm dinheiro para pagar ex-funcionários porque não receberam da Prefeitura, semana passada quando estive com prefeito até conversei com ele sobre o assunto para tentar resolver problema dos trabalhadores", disse Abelha.