Representantes da ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública) se reuniram com vereadores da Capital para pedir ajuda sobre o impasse que ainda existe sobre a greve da categoria. Os professores foram até ao legislativo municipal pedir interferência para que uma reunião com o prefeito seja marcada com a classe, pois as reuniões que já aconteceram com os representantes da prefeitura não tiveram sucesso e nem avanço.

“Eles pediram que consigamos uma reunião com o prefeito. Pediram uma interferência. Se essa audiência for marcada, que a gente vá sem as angústias, sem todo nervosismo que paira sobre a situação de crise e de greve. Que nós possamos ir despido de tudo isso para que possamos produzir uma reunião positiva. Acho que estamos esticando muita a corda. Não quer dizer que prefeitura tenha razão ou não. Não quer dizer que a categoria tenha razão ou não. Com todos esses desdobramentos a corda vai esticando. E se a corda vai esticando, é de bom tom que a gente não deixe ela estourar e que a gente possa achar o ponto de equilíbrio e tentar caminhar para o melhor do município de Campo Grande”, disse ao MS Notícias o vereador Mário César, presidente da Casa de Leis.  

Conforme o presidente da categoria, Geraldo Gonçalves, os professores aguardam uma resposta positiva para a realização desse encontro da classe com o prefeito. “Ele [Mário César] sinalizou, e nós estamos de sinais em sinais, em falar com o prefeito e discutir a nossa situação. O que a categoria quer é o cumprimento da lei que reajusta o salário em 13,01%. Hoje há um impasse. Nós queremos resolver esse impasse permitindo, flexibilizando, o valor em parcelas. Creio que hoje de noite ainda receberemos uma ligação para saber quando será a reunião”, contou Gonçalves.

Enquanto não haver nenhum acordo da ACP com prefeitura municipal, a greve, que acontece há 17 dias, vai continuar segundo informações do sindicato.