A ACP (Sindicato Campo Grandense dos Profissionais da Educação Pública) avalia que a atual gestão municipal, do prefeito Gilmar Olarte, está em um “caos financeiro”. Após duas reuniões com a comissão da administração municipal com a categoria ainda não houve entendimento. Uma terceira reunião deve acontecer no dia 11 com proposta que deve ser apresentada pelo poder público.

De acordo com o presidente da ACP, Geraldo Gonçalves, os secretários, Wilson do Prado da secretaria de administração, e, André Scaff da secretaria de planejamento, controle e finanças, e o adjunto da pasta, Ivan Jorge, estarão calculando a receita que a Prefeitura deve ter após os cortes anunciados.

“Queremos o cumprimento da Lei 11.738/2008 que reajusta os salários dos professores em 13,01%. Os salários deveriam ser reajustados todo mês de janeiro, mas isso não está acontecendo. A prefeitura tem que valorizar o trabalhador. Queremos o entendimento. Que cumpram a lei”, disse ao MS Notícias Geraldo Gonçalves, presidente da ACP.

Atualmente, o piso salarial do professor do município é de R$ 1.697,37 e a categoria pede para que esse valor chegue a R$ 1.917,78. “Vamos aguardar o dia 11, quando acontecerá uma nova reunião com a comissão da prefeitura, e em nova assembleia no mesmo dia vamos ver o que a categoria decide sobre o que for ofertado”, explicou o presidente.