A estudante de enfermagem Loanne Rodrigues da Silva Costa, de 19 anos, que foi encontrada morta junto com o padrasto, Joaquim Lourenço da Luz, 47 anos, no Morro do Frota, em Pirenópolis, na última terça feira (17), já havia sido agredida e ameaçada.
Segundo informações da Polícia Civil de Goiás, em maio, a jovem chegou a ficar internada no Hospital de Urgências de Anápolis após levar uma paulada na cabeça. Na mesma época, a jovem também teria recebido uma carta anônima a ameaçando.
Um laudo da polícia indica que os principais ferimentos das vítimas foram causados por uma explosão. A polícia suspeita que tenha sido causada por uma dinamite que foi colocada entre os dois corpos. Apesar de não haver indícios de uma relação problemática entre os dois, o padrasto segue como o principal suspeito pelas mortes.
De acordo com o delegado que investiga o caso, Rodrigo Luiz Jayme, Joaquim trabalhava em uma pedreira e teria acesso fácil a explosivos. Além disso, uma testemunha ouvida pela polícia afirmou ter o visto no Morro da Frota um dia antes do crime acontecer. Na casa dele, os policiais apreenderam uma corda idêntica a que foi encontrada para amarrar os dois corpos. Um pedaço de corrente também foi encontrada na casa de Joaquim.
Além disso, a polícia descobriu que há alguns dias Joaquim fez um seguro de vida no nome do filho dele. “Ele teria perguntado no Banco Bradesco se o seguro cobria caso de suicídio”, contou o delegado que investiga o caso.
Nesta quarta-feira (18), a mãe da jovem, Sandra Rodrigues da Silva, e uma amiga de Loanne prestaram depoimento. Sandra disse que nunca estranhou o comportamento de Joaquim em relação à filha. Já a amiga, que não teve o nome divulgado, disse que quando Loanne saia, o padrasto ficava ligando o tempo inteiro.
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