26 de dezembro de 2024
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Editorial

Fim da esperança: Dilma só tem más notícias para enfrentar o dia 12 de abril

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Queda no mercado de construção prejudica pequena parcela da elite, mas derruba mais de 35,5 mil vagas de trabalhadores da construção civil, provavelmente grande parte desses, eleitores da petista Dilma Rousseff.

Incêndio, próximo ao Porto de Santos, iniciado na quinta-feira (2) impede o acesso de caminhões. Na manhã de domingo (5), o Gabinete de Integração, com a participação da prefeitura de Santos e dos governos estadual e federal, decidiu restringir, a partir de amanhã (6), o acesso de caminhões com destino ao Porto de Santos para evitar que a entrada do município fique bloqueada.

Como se não bastasse o inferno astral que ronda o governo petista, a primeira notícia apresenta o estrago feito por uma política econômica equivocada, determinada pela presidente e aceita sem contestação por um ministro fraco; a segunda indica problemas na importação e exportação que vão se refletir no balanço de abril e maio.

Para fechar, na semana que terá CPI da Petrobras, que ainda que não dê em coisa nenhuma senão na mesma pizza mofada com a qual nos acostumamos, e que vai agitar a imprensa e manter no corner do imenso ringue do teatro político o atual governo, fechará com uma segunda manifestação contra a gestão e a pessoa Dilma Rousseff agendada para o domingo (12).

A comunicação do governo não consegue diluir a responsabilidade pelo governo. Por quê?

Porque Dilma é centralizadora e faz questão de deixar isso bem claro;

Porque os petistas, na tentativa de “desconstruir” o valor das manifestações a colocam no epicentro quando insistem que a movimentação que abrange tudo e todos, desde os saudosistas (ou os mal informados) da ditadura civil-militar recente, os que condenam a corrupção dos outros (e que venha a mim), os que desejam a independência de fato do Judiciário, os que não suportam mais o fisiologismo criado pelos políticos em prol dos políticos, aos que compõem a maior parte, a grande massa que pretende seriedade no trato com as coisas públicas;

Porque interessa aos mais diversos setores que posam de salvadores da pátria sem explicar que são copartícipes de todo o transtorno político-social-econômico que toda o país enfrenta.

Parece que saiu muito caro a falácia da campanha eleitoral. O que antes era aceito pelo brasileiro como uma piada sobre a dura realidade, aumentos, tarifas, impostos, pacotes após eventos nacionais como Carnaval, Festas Cívicas e Religiosas etc., dessa vez não está sendo tolerado.

Se Dilma comprou corações e eleitores prometendo a Terra Prometida, para isso usando Isaías 65:17, “Porque, eis que eu crio novos céus e nova terra; e não haverá mais lembrança das coisas passadas, nem mais se recordarão”; as manifestações cobram escudadas nas palavras de Pedro 3:13, “Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça”.