O Brasil foi o país que pior gerenciou a pandemia de Covid-19 no mundo, de acordo com um estudo publicado nesta 5ª-feira (28.jan.21) por um think tank (grupo de pesquisas) da Austrália.
O levantamento foi feito pelo Lowy Institute, de Sydney. Eles analisaram quase 100 países de acordo com seis critérios, como casos confirmados, mortes e capacidade de detecção da doença.
O Brasil tem quase 9 milhões de infecções confirmadas e 220 mil mortes, para uma população de 209,5 milhões de habitantes (os dados são da quarta-feira, 27).
OS PIORES DO MUNDO
Em número total de mortes, o Brasil perde apenas para os Estados Unidos.
A China – onde o vírus surgiu no final de 2019 – não está incluída na lista por falta de dados de diagnóstico disponíveis ao público, segundo os autores.
De acordo com os autores do estudo, Pequim tentou agressivamente manipular a percepção pública de como estava lidando com a epidemia para provar que seu sistema autoritário é superior a governos democráticos, muitos dos quais fracassaram na crise.
O Lowy Institute afirma que, de maneira geral, a resposta à Covid-19 foi medíocre. "Alguns países administraram a pandemia melhor do que outros, mas a maioria deles se destacou apenas por seu desempenho insatisfatório", observa o estudo.
Outra entidade, a Transparência Internacional, divulgou seu índice de percepção de corrupção.
O Brasil ficou na 94ª posição do ranking, de um total de 180 países.
De acordo com a Transparência Internacional, países com menos corrupção foram os que conseguiram gerenciar melhor as crises de economia e saúde durante a pandemia de Covid-19. Trata-se de uma correlação que os analistas da ONG observaram, ainda que eles não tenham trabalhado com um modelo de dados de resposta à pandemia.
A conexão entre corrupção e coronavírus é algo observável no mundo, segundo a análise.
A Nova Zelândia ficou em primeiro no ranking de melhor percepção de corrupção. O pior país foi a Somália.
Veja abaixo os melhores colocados:
- Nova Zelândia
- Dinamarca
- Finlândia
- Suíça
- Singapura
Os piores colocados foram os seguintes:
- Venezuela
- Iêmen
- Síria
- Sudão do Sul
- Somália
FONTE: (G1)