26 de dezembro de 2024
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Vigilantes podem paralisar serviço em todo o Estado

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Funcionários de empresas transportadoras de valores podem cruzar os braços em protesto ao descaso dos patrões em cima da negociação salarial que, segundo a direção da entidade que congrega cerca de oito mil trabalhadores em Mato Grosso do Sul, não tem avançado.

Segundo informações de fontes da diretoria do Sindicato dos Vigilantes de MS, Três Lagoas vai aderir ao movimento paredista que acontecerá nesta quinta-feira (06), quando aqueles que trabalham no transporte de valores vão cruzar os braços em forma de manifestação. A mesma fonte garantiu que “vai ser uma pequena paralisação, mas será um aviso aos patrões”.

Em Três Lagoas apenas a Brinks e Cifra fazem o serviço de transporte de valores. Funcionários dessas empresas e de outras que atendem o setor em Campo Grande, Dourados e Ponta Porã também vão aderir ao movimento paredista.

De acordo com informações, em negociações com o Sindicato Patronal, os vigilantes querem sensibilizar os empregadores a aceitarem as propostas apresentadas. Nesta quarta-feira (05), às 13 horas a categoria fez uma manifestação em frente da agência da Caixa Econômica Federal, na esquina das ruas 13 de Maio com a Cândido Mariano.

Mas será nesta quinta-feira que o movimento deverá apresentar reflexos para o comércio e população, pois os vigilantes prometem paralisar os trabalhos do transporte de valores nas principais cidades do Estado durante o período da manhã. O protesto está previsto para começar às 7 horas e terminar ao meio-dia.

Segundo o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Campo Grande e Região (Seesvig), Celso Adriano Gomes da Rocha, no Estado oito mil trabalhadores estão cadastrados como vigilantes e a maioria promete aderir ao protesto.

Celso afirma que para quinta-feira está marcada a terceira reunião com a classe patronal, na tentativa de se chegar a um consenso. “Nas duas primeiras rodadas de negociações sentimos que os patrões não demonstraram muito interesse, mas nós estamos fazendo a nossa parte. A nossa primeira pedida foi de reajuste de 16%. Depois baixamos para 9% é isso que estamos pleiteando”, afirmou. Eleevelou que atualmente o salário-base de um vigilante no Estado é de R$ 902,11

O dirigente ressaltou ainda que para o vigilante de carro forte foi pedido o tíquete- alimentação de R$ 400 mensais, enquanto para o vigilante patronal, a pedida é de um tíquete de R$ 15 por dia trabalhado. Além disso, a categoria quer que seja respeitada a jornada semanal de 44 horas e aquilo que ultrapassar seja considerado como hora extra e não mais incluído no banco de horas.

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