Imagens de câmera de segurança mostram um grupo de cinco hoemns atacando o congolês Moïse Kabamgabe, de 25 anos, morto a pauladas em 24 de janeiro ao cobrar as diárias trabalhadas trabalhadas no quiosque “Tropicália”, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ). Veja o vídeo CLICANDO AQUI.
Nesta terça-feira (1º.fev.22) um dos agressores se apresentou a Polícia Civil. Mostramos mais cedo esse caso aqui no MS Notícias.
O homem, que não teve o nome preservado, procurou uma delegacia em Bangu, na Zona Oeste do Rio. Ele foi encaminhado para uma outra unidade policial na Barra da Tijuca, onde foi ouvido.
Segundo ele, o grupo que agrediu Moïse agiu por impulso ao perceber que o jovem segurava uma cadeira com o intuito de atacar alguém. Além disso, o suspeito argumentou que o congolês já havia se envolvido em uma confusão no dia anterior.
O dono do quiosque onde o caso ocorreu, na altura do Posto 8 da Praia da Barra, também é ouvido na delegacia da Barra da Tijuca. Mais cedo, advogados dele estiveram na Delegacia de Homicídios da Capital para tentar livrar os criminosos que mataram Moïse com crueldade.
A Polícia Civil analisa as imagens de câmera de segurança do local.
Nos vídeos, é possível observar que um grupo de ao menos cinco pessoas ataca Moïse, inclusive com pedaços de madeira. Em determinado momento, o jovem é imobilizado, amarrado e espancado até a morte. As agressões teriam durado pelo menos 15 minutos e foram gravadas pelas câmeras de segurança do quiosque.
Após perceberem que Moïse estava imóvel, alguns dos envolvidos na agressão tentam reanimá-lo, mas já era tarde.
Os familiares do jovem congolês Moïse Kabamgabe pediram uma apuração rigorosa da morte do trabalhador, de 25 anos. A Delegacia de Homicídios da capital investiga o caso. Ele nasceu no Congo, na África, e trabalhava por diárias em um quiosque perto do Posto 8, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.
“O Brasil é um país receptor dos refugiados, ratificou a convenção de Genebra, junto com todos os protocolos adicionais. Uma das bases é a proteção da vida humana dos refugiados que são recebidos”, cobrou Placide Ikuba, representante da Embaixada do Congo.