Nesta sexta-feira (7), o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun (MDB) e o deputado estadual Junior Mochi (MDB) estiveram presentes em uma reunião técnica para tratar da recuperação do Rio Taquari e falar de investimentos por meio do Programa Nacional de Conversão de Multas Ambientais.
O fundo de investimento já tem depositado em caixa pouco mais de R$ 2 bilhões – valor convertido das multas ambientais – e R$ 500 milhões devem ser destinados para a recuperação do Rio Taquari. O fundo também já beneficiou as Bacias do Rio São Francisco e a Bacia do Rio Parnaíba. “A Bacia do Rio Taquari será a terceira a receber os serviços financiados”, disse o ministro da Secretaria de Governo.
Marun pretende divulgar um edital para contratações de empresas até o fim deste ano e que os projetos de recuperação definitiva do rio sejam colocados em prática. A partir de junho do ano que vem, ele espera que as ações estejam concluídas.
O governador do Estado, Reinaldo Azambuja também esteve presente na reunião e se diz otimista pela recuperação do Rio Taquari. “É buscar solução, tem recurso, vamos buscar a solução definitiva e eu acho que agora teremos condições de fazer realmente e definitivamente, um projeto de recuperação”, afirmou.
Reinaldo também aproveitou para dizer que a situação do rio atrapalha a economia do Estado. “Isso traz um prejuízo, se ficar assim a cada dia que passa, mais prejuízo vem para o homem pantaneiro, a região do pantanal”.
Uma série de fatores como morte da ripária, decadência da atividade pecuária e redução da navegação e da pesca, são um dos responsáveis para o assoreamento do Rio Taquari, que sofreu inundação e prejudicou 1,3 milhão de hectares.
O Ibama atualmente aplica cerca de 8 mil multas por ano, o que totaliza um valor de R$ 4 bilhões. Entretanto, os pagamentos dessas multas não passam dos 4%, o que deixa muito abaixo do que pode ser recolhido.