O Dia Mundial da Vida Selvagem, celebrado em 3 de março, é uma data essencial para refletirmos sobre a importância da biodiversidade e da preservação dos ecossistemas ao redor do planeta, principalmente do que ainda resta em nosso país e no Pantanal.
Criado pela ONU em 2013, o dia tem como objetivo aumentar a conscientização sobre a fauna e flora selvagens e as ameaças que colocam em risco a sua existência. Em 2025, vemos uma necessidade maior de ações concretas, considerando os desafios ambientais e o avanço do desmatamento e da caça ilegal.
A vida selvagem e sua importância
A vida selvagem desempenha um papel fundamental no equilíbrio da natureza. Espécies como elefantes, rinocerontes, onças e tigres são alguns dos exemplos de animais que, além de sua beleza e imponência, exercem funções ecológicas indispensáveis para a manutenção dos ecossistemas. Contudo, o avanço da atividade humana tem colocado muitas dessas espécies em perigo.
A destruição de habitats naturais para a expansão urbana e agrícola, as queimadas e o tráfico de animais são algumas das principais ameaças enfrentadas pela vida selvagem atualmente. No Brasil, alguns desses animais têm sofrido risco de extinção, como é o caso da onça-pintada, do tubarão-tigre e do lobo-guará, espécies típicas do nosso bioma brasileiro. Em um levantamento feito pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, a cada ano tem aumentado o número de animais em extinção no nosso país, dados que são bastante alarmantes.
Tigre
O tigre, por exemplo, é um dos animais mais icônicos e ameaçados do planeta. Atualmente, existem apenas cerca de 4.500 tigres selvagens, de acordo com o World Wildlife Fund (WWF), um número drasticamente reduzido devido à caça ilegal e à degradação de seus habitats.
Esse felino majestoso, símbolo de força e agilidade em várias culturas, é reverenciado em tradições orientais e até em jogos online como o Fortune Tiger, um slot de cassino que se popularizou e ficou conhecido como jogo do tigrinho pela associação com a figura do tigre dourado da cultura oriental. No entanto, na realidade, o tigre corre o risco de extinção.

Ainda que o número de pouco mais de 4 mil tigres possa parecer pequeno e ainda longe do ideal, no início do século XXI os números eram ainda mais assustadores. A Índia fez um trabalho de recuperação, conservação e redução da degradação ambiental, desenvolvendo reservas para a procriação segura desses animais.
Onça-pintada
No Mato Grosso, a onça-pintada, da mesma família do tigre, é uma das espécies em que há uma luta muito grande pela sua manutenção. Ela é o maior felino das Américas e fica apenas atrás do tigre e do leão em tamanho. Com queimadas e caça ilegal, o número de onças tem diminuído no Pantanal. Para os fazendeiros, elas também têm se tornado uma ameaça, já que costumam atacar o gado em fazendas. Dentro do seu habitat, elas são muito importantes para manter o ecossistema saudável, controlando a proliferação de animais que são suas presas naturais.

A preservação da vida selvagem não é apenas uma responsabilidade de governos e organizações ambientais, mas também de cada indivíduo como cidadão. Pequenas ações cotidianas podem contribuir para a proteção da biodiversidade, como evitar o consumo de produtos que exploram ilegalmente animais silvestres, apoiar instituições que lutam pela conservação dessas espécies e disseminar informações sobre a importância da fauna e flora para o planeta.
O Brasil, com toda sua biodiversidade, tem um papel crucial na preservação desses animais. O Dia Mundial da Vida Selvagem possui uma data para ser celebrado, mas precisa ser relembrado em todos os outros dias do ano.