Unidade de uma das maiores redes de vendas no atacado de Campo Grande, o Fort Atacadista, situada na rua São Borja, Vila Rica, foi autuada na terça-feira (08) por equipe de fiscalização da Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor- Procon/MS, órgão vinculado à Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho – Sedhast, por cometer várias irregularidades que poderiam causar prejuízos ao consumidor.
Entre estas estão a exposição para venda de produtos com prazo de validade expirado, alguns deles desde dezembro passado, além de ter produtos expostos que, apesar de ainda estar em período de validade, apresentavam condições impróprias ao consumo. Em vista disso, foi lavrado auto de infração tendo sido os produtos descartados na presença de representantes da unidade comercial devendo ser arbitrada multa devido aos problemas registrados.
Entre os itens descartados por término de validade de prazo vale destacar 80 (oitenta) pacotes entre cookies e mini cookies, 26 embalagens de pães ( de forma tradicional, integral e para hamburguer) , oito embalagens contendo 96 unidades de iogurte, 12 bandejas de queijo prato pesando aproximadamente 150 gramas cada além de 7 embalagens de linguiça bovina com aproximadamente um quilo cada.
Já entre os produtos expostos à venda mas impróprios ao consumo, mesmo dentro do prazo de validade, foram encontrados 21 pacotes de pães de forma entre tradicional, especial e integral com 400 gramas cada. Outra irregularidade constatada foi a presença de produtos que não dispunham de procedência, prazo de validade ou outra informação que pudesse orientar o consumidor.
“Os produtos expostos a venda com prazo vencido podem ser nocivos à saúde do consumidor. Por isso, alertamos às pessoas que, ao adquirir qualquer item em supermercados ou loja atacadista estejam atentas às informações expostas nas embalagens. É importante adquirir, sempre, produtos dentro do prazo de validade. Lembramos, também, que a validade não se limita ao prazo de exposição para venda, mas se estende ao tempo que ficará armazenado em casa”, alerta o superintendente do Procon Estadual, Marcelo Salomão.