Um protesto de caminhoneiros está bloqueando a BR-163, em quatro trechos do Estado. Em Campo Grande, no 466 saída para São Paulo, a rodovia está totalmente interditada. Já em São Gabriel do Oeste, o km 614 está parcialmente bloqueado, assim como o 256 em Dourados e o km 07 da BR 464, também em Dourados onde os caminhoneiros permitem passagem de veículos de passeio e de cargas perecíveis.
Estão interditados os trechos da BR 463 em Laguna Carapã e da BR 262, km 320 em Campo Grande, que dá acesso à Penitenciária Estadual.
Entre as principais reclamações dos profissionais, está o alto preço do combustível e os baixos valores dos fretes.
O protesto faz parte das manifestações nacionais que já estão bloqueando rodovias federais em sete estados do país: GO, MG, MS, MT, PR, RS e SC.
A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), que é uma das entidades que representam os caminhoneiros no país, divulgou nota dizendo que está "ciente das manifestações e bloqueios em rodovias federais e estaduais pelo país" e que "solicitou uma reunião com os ministérios para tratar das reivindicações, especialmente para tratar do aumento do combustível".
Redução da alíquota e da margem de lucro
Segundo Reinaldo, já está em andamento um estudo para definir percentual de redução. Os caminhoneiros pedem redução de 5%, passando de 17% para 12%. Ontem, o governador explicou que o governo trabalha para chegar pelo menos aos 15%. Reinaldo, no entanto, ponderou que não basta apenas o Estado reduzir a alíquota, mas é preciso que os empresários do setor de combustível façam um pacto de redução. "Além de reduzir a alíquota, temos que pactuar a redução da margem de lucro. Hoje a alíquota da gasolina aqui e em São Paulo é a mesma, porque lá a gasolina é menor? Precisamos rever isso".
*Matéria Editada às 09h24 para acréscimo de informações