Sob Lula, o Brasil Mais Produtivo, programa voltado para indústrias e empresas de pequeno e médio portes, ganhou R$ 2 bilhões em recursos para impulsionar a transformação digital. A meta é realizar 93,1 mil atendimentos a pequenas indústrias até 2026.
Remodelado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o programa será operado pelo BNDES a partir de janeiro de 2024.
O banco estatal entrará com R$ 80 milhões não reembolsáveis e com a disponibilização de linhas no valor de R$100 milhões de crédito com custo financeiro em TR (Taxa Referencial). Em novembro, a taxa é de 0,07% e, no acumulado dos últimos 12 meses chegou a 1,9%.
A nova versão do programa faz parte da política industrial coordenada pelo Conselho Nacional do Desenvolvimento Industrial (CNDI) voltado à indústria 4.0 (conectada) e à transformação digital no país.
Participam como parceiros a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), o Senai, Sebrae, Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) e Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial).
Desde 2016, quando foi criado, o programa já atendeu mais de 100 mil empresas. Os ganhos médios de produtividade foram superiores a 40% em linha de produção e de 22% decorrentes de melhores práticas gerenciais. As informações são do jornal Folha de São Paulo.